Quando estudante do fundamental passei por várias escolas e nunca tive a idéia de pensar sobre ela. Lembro de ter frequentado pelo menos duas em Belo Horizonte, mais umas 4 ou 5 em Campinas e umas 3 no Acre.
Quem nunca parou pra pensar sobre o assunto, desconhece o que há por trás destes locais obrigatórios para a sociedade vigente. Além do ensino cartesiano passado nas escolas atuais, estes espaços de socialização são a preparação do ser humano para enfrentar o modelo de sociedade ao qual está inserido.
Principalmente no Brasil as crianças exibem um compartamento no mínimo incoerente com a proposta de uma escola. Quem já teve a oportunidade de presenciar uma sala de aula cheia sabe do que se trata.
Seja no ensino público ou privado, estamos atrofiando o cérebro de nossas crianças, ensinando verdades absolutas e inibindo a criatividade e autonomia de cada um, para no futuro formarmos grandes funcionários especializados em cartesianismos e culturas de massa.
Vários pontos, acredito, levaram ao momento em que nos encontramos. Com a revolução industrial e a mecanização das fábricas moldamos nossas escolas e universidades para o sistema vigente: o cartesiano. Este visando sempre um aprendizado mais rápido e específico.
Depois começamos a bombardear as escolas, primeiro com falta de verbas e depois com privatizações levando ao dualismo quase generalizado escola pública (ruim) x escola particular (boa). Abstendo de pressão o estado responsável pela qualidade do ensino público.
Quando tudo parecia o fim, vem aquele salário rídiculo para o professor, aquele mesmo responsável por educar as pessoas. O valor denotado ao trabalho dos professores fez com que a qualidade do profissional caísse muito, prejudicando diversos estratos da sociedade.
Bom, agradeço por não estar mais na escola e optei por mudar esse tipo de ensino.
Aos que estão na escola como alunos indico força e subversão, aos que estão como professores peço compreensão, amor, cuidado e fé.
PELA MUDANÇA DO MUNDO UMA EDUCAÇÂO TRANSFORMADORA!!
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